A imponência das altas pirâmides truncadas, palácios, templos e praças que se encontram no local nos transmitem a hierarquia política, cultural e religiosa que teve Pachacámac. Foi durante a época pré-inca e inca o oráculo mais importante da costa peruana, ao qual compareciam em peregrinação milhares de habitantes provenientes dos lugares mais longínquos do Peru antigo.
O deus Pachacámac, original da costa central, sobreviveu à influência inca e espanhola. Segundo a mitologia inca, foi deus do fogo e filho do sol, rejuvenescedor do mundo, em outras palavras o criador do mundo e de todas as criaturas que habitam nele.
As primeiras ocupações na área datam do ano 200 a. C., mas a construção do santuário inicia-se com o florescimento da cultura Lima (1300 d.C. a 1400 d.C.), com o Templo de Urpiwachak a oeste da área e o Conjunto de Adobitos, grandes edificações de complexa técnica arquitetônica.
A cultura Ichma desenvolveu, 400 anos antes do estabelecimento dos incas, o grande Centro Cerimonial: ruas, numerosos templos com rampas e o Templo Pintado são amostras de seu urbanismo religioso.
Os Incas, ao chegar ao vale, adequaram as construções preexistentes às suas necessidades administrativas, dessacralizando a cidade e perdendo o oráculo do centro. Construíram o Templo del Sol (Templo do Sol), o Acllahuasi, a Plaza de los Peregrinos (Praça dos Peregrinos) e outros palácios cuja cuidadosa reconstrução permite imaginar o lugar quinhentos anos atrás.
O santuário de Pachacámac é hoje um complexo arqueológico que conta com Museu de Sítio (Arqueológico), onde é possível apreciar objetos das culturas Wari, Lima, Ichma e Inca, destacando o ídolo de madeira que representa Pachacámac.
Dados gerais
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Localização: A 31 km pela Panamericana Sur (Panamericana Sul) (aproximadamente 45 minutos de carro de Lima).
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Temperatura média: 18 °C (máxima de 27 °C e mínima de 15 °C).
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Temporada: A temporada de maior umidade é no inverno, de junho a setembro
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